O Adventure Sports Fair de 2010 trouxe uma área nova na edição de 2010: o Outdoor Business, construído exclusivamente para as negociações de empresas que estão no mercado de esportes e atividades ao ar livre. O espaço foi uma reivindicação dos próprios comerciantes, que sentiam a falta de um local para esse tipo de atividade.
Para o idealizador do evento, Sérgio Franco, a necessidade do espaço foi sentida após o que ele considerou um “amadurecimento das empresas”. O grande interesse – e dificuldade – nesse mercado é a pouca possibilidade de canais de distribuição, o que impede o maior crescimento de empresas da área.
Apesar de fazer parte da feira, o Outdoor Business não faz parte do mesmo espaço onde se encontra o Adventure Sports Fair. Trata-se de uma área ao lado, também no Anhembi, mas sem o acesso do grande público. As reuniões entre as empresas são marcadas previamente, ou seja, não é exatamente uma feira como o restante do evento.
O espaço exclusivo tenta unir fabricantes de equipamentos, lojistas e empresas de turismo para que esses possam trocar informações e aumentar o volume de negócios, que tem estimativa de R$ 95 milhões para 2010 – em 2009, o número chegou a R$ 89 milhões.
Hoje, o mercado de aventura já conta com 1,5 mil empresas no Brasil, que empregam 8 mil funcionários. O faturamento dessas companhias fica em R$ 490 milhões por ano, com o atendimento de 4 milhões de turistas.