Maior liga de futebol do mundo, a Premier League, da Inglaterra, segue sem conseguir ocupar o cargo de CEO após quase dois anos. David Pemsel, gerente geral do The Guardian, que assumiria a liga no começo do ano que vem, foi demitido antes mesmo de entrar para o novo cargo.
Mensagens impróprias que Pemsel, de 51 anos, enviou por WhatsApp para uma jornalista quase 30 anos mais jovem do que ele, que é casado, foram o motivo para a Premier League fazer uma reunião e recusar sua chegada. De acordo com a imprensa britânica, alguns clubes chegaram a pressionar a Premier League pedindo a demissão de Pemsel por conta da atitude no aplicativo de mensagens.
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“Após as divulgações da mídia no início desta semana e as discussões com David Pemsel, a Premier League achou melhor não contar mais com David, e ele não será mais o diretor executivo. Richard Masters continuará como CEO interino”, limitou-se a afirmar a Premier League, em comunicado.
Vale lembrar que O homem que liderou o processo de recrutamento de Pemsel, Bruce Buck, presidente do Chelsea, disse, na época da escolha, no início de outubro, que o executivo havia sido escolhido por seu “estilo direto e integridade pessoal”. Agora, a saída de Pemsel sem nem ao menos ter entrado se transforma no mais recente revés em um processo de recrutamento que parece fadado a dar errado, já que já dura quase dois anos.
A decisão de contratar Pemsel veio depois que a ex-executiva do Grupo Discovery, Susanna Dinnage, foi originalmente nomeada para suceder Richard Scudamore em novembro de 2018. Ela, no entanto, retirou sua candidatura dois meses depois. Além de Susanna, o executivo-chefe da BBC Studios, Tim Davie, também rejeitou o cargo.