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Assessoria gera desconforto na cúpula do Fluminense

Grupo político de Peter Siemsen, presidente, criticou terceirizada A reformulação feita pela gestão de Peter Siemsen no Fluminense, em especial na área de comunicação, tem…

Grupo político de Peter Siemsen, presidente, criticou terceirizada

Grupo político de Peter Siemsen, presidente, criticou terceirizada

A reformulação feita pela gestão de Peter Siemsen no Fluminense, em especial na área de comunicação, tem causado estranhamento entre dirigentes do clube. O Flusocio, grupo político do qual o presidente faz parte, criticou publicamente a atuação da FSB Comunicações, assessoria contratada pela equipe há quase quatro meses.

Em texto publicado na internet, cujo autor não foi mencionado, o Flusocio afirmou que, quatro meses após a contratação da empresa especializada em comunicação, o clube ainda não conseguiu alcançar o número desejado de seguidores nas redes sociais Twitter e Facebook. O site oficial, ainda não reformulado, é outro fator criticado.

“Como se não bastasse o problema com os veículos digitais, entendemos que parte da mídia há muito tempo tem demonstrado uma incrível má vontade com a instituição Fluminense, com pautas negativas se sobrepondo, em muito, às positivas”, maldisse o grupo. Internamente, contudo, a visão dos gestores é diferente.

Idel Halfen, vice-presidente de marketing e principal responsável pela reestruturação da área de comunicação do clube, embora pertença ao Flusocio, defende a empresa. “Eles têm uma série de qualidades e algumas coisas a melhorar, como qualquer outra agência, mas estamos satisfeitos com o trabalho”, aponta.

A atuação do Fluminense em redes sociais na internet, por exemplo, não pode ser classificada como desastrosa, segundo o dirigente. Como o ambiente eletrônico ainda é relativamente novo, bem como o Facebook, diz o vice-presidente, não há como julgar com propriedade a respeito do número de seguidores da equipe.

“Nós teríamos de fazer um estudo sobre quantos torcedores temos, quantos deles acessam a internet, quantos deles integram essas mídias sociais, quantos deles têm interesse em nos seguir, enfim, precisaríamos de muitos dados para dizer que temos muitos ou poucos seguidores”, argumenta Halfen à Máquina do Esporte.

Em relação às notícias veiculadas pela mídia recentemente, o Fluminense acumula críticas do antigo treinador, Muricy Ramalho, à infraestrutura da equipe; e confusão envolvendo atletas, como Fred e Emerson. A FSB Comunicações, procurada pela reportagem, não pôde atender às ligações até o fechamento deste texto.