O acordo entre Confederação Brasileira de Tênis (CBT) e Olympikus, apalavrado desde setembro deste ano, ainda não foi sacramentado. Diante de todo o processo para que o contrato seja finalmente assinado, gerou-se atraso que irá prejudicar, inclusive, o início do uso das peças por parte dos tenistas que compõem a seleção brasileira.
Uma das razões pelo impasse foi a saída de determinados executivos envolvidos na negócio. Por parte da Vulcabras/Azaleia, detentora da marca, por exemplo, a saída de Cláudio Risco da gerência de relações e marketing esportivo atrapalhou, segundo informa a entidade. Atualmente, os departamentos jurídicos trabalham sobre o contrato.
A CBT também precisou da aprovação do Correios, patrocinador oficial, para desenvolver as confecções, outro ponto que fez o processo se alongar. Depois, com a possibilidade de criar também uma linha de sandálias, a grade de produtos teve de ser alterada. Por fim, sobrou a expectativa de que a burocracia seja resolvida até janeiro de 2012.
A expectativa é que o documento seja assinado antes da Fed Cup, versão feminina da Copa Davis que será realizada em Curitiba, no Paraná, entre 30 de janeiro e 5 de fevereiro. Por mais que não haja tempo para fabricar os uniformes já com a marca da Olympikus, a entidade gostaria de chegar à competição com a questão resolvida.
A última perspectiva, ainda de setembro, era que o acordo fosse oficializado no início deste mês de dezembro, quando a CBT organizou a Correios Brasil Masters Cup, entre outros eventos. O fornecimento da Olympikus, a ser válido entre 2012 e 2016, encerra hiato de três anos da confederação brasileira sem nenhum parceiro nessa área.