O Botafogo está prestes a assinar contrato com a futura operadora da rede de lojas, e ao que tudo indica a responsabilidade será da SPR Franquias. O clube carioca criou concorrência entre três empresas pela função, e já admite que a chance de parceira de Corinthians, São Paulo e Vasco ser contratada é grande.
O documento que irá formalizar a união está em fase final de ajustes, algo que Sérgio Landau, diretor-executivo botafoguense, está no comando. A operadora das franquias deverá abrir pelo menos 15 lojas em quatro anos, período total do contrato, e no máximo 25.
“É diferente fazer loja em São Paulo e no Rio de Janeiro. Aqui temos restrições. Então é importante ter um máximo, porque não acredito que possamos ter 40 franquias bem administradas. É melhor evoluir com qualidade, porque para nós isso faz parte de um projeto de marca”, justifica o dirigente a respeito do teto estipulado.
A criação dessa rede de lojas já vem sendo estudada desde meados do ano passado, mas teve de ser interrompida em função da troca de fornecedor de materiais esportivos. O acordo com a Fila foi rompido unilateralmente e a Puma foi acionada para substituí-la, mudança que demandou foco total da cúpula alvinegra durante vários meses.
“Existe um conflito natural entre fornecedora e lojas, então tive de interromper o projeto das lojas para fechar com a Puma. Quando resolvemos tudo, acomodamos interesses, posso dizer que a Puma ficou muito satisfeita, e agora está na parte jurídica”, conta Landau.
A expectativa é que o contrato esteja assinado na sexta-feira da semana que vem, dia 10 de fevereiro, quando o acordo será divulgado oficialmente. Até lá, as chances da SPR diminuírem são extremamente remotas. A empresa também está à frente na concorrência para operar as lojas do Flamengo, mas ainda não obteve o aval da Olympikus, fornecedora dos rubro-negros.