No início deste mês, a empresa recém-criada Fantex Holding, financiada por investidores de Wall Street e por grandes operadores do mundo dos esportes, lançou a primeira IPO (sigla em inglês para Oferta Pública Inicial) de um ser humano. Trata-se do running back do Houston Texas Arian Foster, um dos mais populares jogadores da liga profissional de futebol americano (NFL).
A ideia da Fantex é vender US$ 10,5 milhões (cerca de R$ 23,5 milhões) em ações do atleta. Atingida a meta, Foster irá receber um adiantamento de US$ 10 milhões (R$ 22,4 milhões) e a partir daí ele se compromete a pagar à corretora, até o fim da vida, 20% sobre todos os seus rendimentos.
Estão inclusos no acordo contratos com clubes, patrocínios, campanhas com publicidade, cachês, direitos autorais, participação em filmes, ou qualquer aparição do atleta.
Os pouco mais de 1 milhão de ações colocadas à venda estão abertas a qualquer investidor de mais de 18 anos que resida nos Estados Unidos, com lance mínimo de dez dólares. Mas ninguém poderá adquirir mais de 1% do total. E quem quiser renegociar suas ações no futuro deverá pagar 1% de comissão à Fantex.
“Estamos unindo esporte e negócio de uma forma até então impensável”, celebrou Buck French, o cofundador e CEO da empresa. “Construímos uma plataforma poderosa para alavancar a marca de atletas. E, no futuro, de celebridades em geral”, disse o ex-aluno da Harvard Business School.
A Fantex é uma empresa de desenvolvimento e que foi criada com o objetivo de adquirir participações minoritárias associando-se às marcas de atletas profissionais, artistas e outras personalidades de alto perfil.