A diretoria do Atlético-PR estabeleceu uma prioridade para o marketing até o fim deste ano: encontrar uma empresa para assumir os naming rights da Arena da Baixada. O posto está vago desde a saída da Kyocera, e atualmente há três empresas em situação mais avançada na concorrência. ?Isso pode sair a qualquer momento, até porque não depende do andamento do campeonato ou da fase aguda da temporada. Particularmente, acho que esse trabalho que vem sendo feito há seis meses pode ter uma decisão a qualquer momento?, contou Henrique Gaede, diretor de marketing do clube rubro-negro. O principal motivo para o Atlético-PR estender as negociações por tanto tempo é que o clube busca um parceiro para investir na Arena por um prazo longo. A diretoria rubro-negra entende, baseada na experiência vivida com a Kyocera, que um tempo curto não é suficiente para a marca se associar ao estádio ou para o clube aproveitar a presença da empresa. ?Pensamos em algo de longo prazo, principalmente pelo lado do patrocinador. Ele não pode investir e sair no momento em que o nome começa a se fixar. É essa busca por um planejamento longo que justifica a negociação não ter um ciclo curto?, completou o diretor. Com um panorama ainda indefinido, o Atlético-PR já sabe ao menos o que será feito do dinheiro caso a equipe consiga um acordo de naming right para a Arena. Investimentos em obras de preparação do estádio para a Copa do Mundo de 2014 estão descartados, e o mais provável é que grande parte desse montante seja aplicado diretamente na manutenção do departamento de futebol. Eliminação impede receita Um revés por 3 a 2 para o Botafogo na última quarta-feira, no Engenhão, eliminou o Atlético-PR da atual edição da Copa Sul-Americana. E com isso, tornou ainda mais complicado o planejamento financeiro da equipe rubro-negra para esta temporada. O contrato com a Philco, patrocinadora máster do time paranaense, previa bônus a cada fase alcançada no torneio continental. ?Ficamos bem tristes, principalmente pela forma como aconteceu. Fizemos um bom jogo, mas infelizmente não conseguimos passar. E ainda temos esse pequeno impacto financeiro?, lamentou Gaede.