“Desse jeito, vai ser muito difícil não renovar com a Olympikus”. Dessa maneira Ary Graça, presidente da Confederação Brasileira de Vôlei, encerrou uma série de homenagens que recebeu na manhã desta segunda-feira. Tratava-se do lançamento do livro “Brasil, o País do Vôlei”, mas o que se viu foi uma sucessão de trocas de elogios entre a instituição e a distribuidora de material esportivo.
Há 14 anos, Olympikus e CBV mantêm uma parceria, que abrangeu títulos mundiais e olímpicos. O atual contrato expira após os Jogos de 2012, em Londres. Formalmente, as negociações para a renovação, com garantia de presença da marca para o Rio 2016, iniciam-se apenas no fim deste ano.
O diretor de marketing esportivo do grupo Vulcabras/Azaleia, Tullio Formicola, afirmou que o livro, produzido por CBV e Olympikus, é uma homenagem a “uma década e meia de vitórias” da parceria, mas negou com veemência qualquer correlação com negociação de renovação. “Poderíamos ter feito essa apresentação há um ano ou no ano que vem. Não tem nada a ver uma coisa com a outra”, ratificou.
Ary Graça, no entanto, fez referências à Olympikus a todo instante. Elogiou, por exemplo, o tênis cedido pela marca, comparando-o com o usado em sua época de jogador, um modelo Rainha que se descolava da sola. Referiu-se à marca como parceira e uma das responsáveis pelo sucesso do vôlei brasileiro nos últimos anos.
À Máquina do Esporte, Formicola demonstrou afeição ao contrato com a CBV, ao afirmar que o vôlei foi a “porta de entrada” da empresa no esporte. Além disso, exaltou a exposição crescente dada à modalidade pelas emissoras abertas. O fato primordial, no entanto, está além desses fatores. “Estar ligado à seleção brasileira de vôlei é ligar sua marca a algo extremamente vencedor, essa é a maior import”ncia do acordo”, finalizou.