Iniciada às 13h do último domingo, a etapa de São Paulo da Fórmula Indy foi encerrada apenas na manhã desta segunda-feira. Houve duas paralisações em função da chuva, e a prova precisou ser adiada. A conta dessa operação logística foi inteiramente paga pelo grupo Bandeirantes.
Até o momento, o próprio grupo Bandeirantes não sabe exatamente o tamanho desse custo extra. A conta inclui hospedagem das equipes de domingo para segunda-feira e mudança em todos os voos de profissionais envolvidos no evento, por exemplo.
Nesta segunda-feira, a prova da Indy foi realizada com portões abertos ao público. A largada foi marcada para 9h, e autoridades envolvidas no evento estimam que o circuito tenha recebido cerca de quatro ou cinco mil pessoas.
O custo extra da prova, portanto, também envolve a montagem da operação nesta segunda-feira. O circuito precisou ser reaberto, os profissionais trabalharam por mais um dia e os serviços precisaram ser repetidos.
O grupo Bandeirantes já havia investido R$ 60 milhões neste ano na organização da Indy em São Paulo. Os outros R$ 15 milhões foram custeados pela prefeitura da cidade, que colocou R$ 11 milhões em obras e R$ 4 milhões na estrutura.
A Indy em São Paulo é realizada desde o ano passado em um circuito de rua da zona norte da cidade. O trajeto incluiu a Marginal Tietê, o sambódromo, o pavilhão de exposições do Anhembi e a avenida Olavo Fontoura.
Além dos custos extraordinários, o adiamento causou preocupação nas autoridades ligadas à prova pelas consequências para a cidade. “Nossa grande preocupação era o tr”nsito, mas não houve nada anormal. O índice normal para o horário é de 110 quilômetros de lentidão, e hoje nós tínhamos 109”, relatou Caio Luiz de Carvalho, presidente da São Paulo Turismo (SPTuris).