5 de agosto de 2016. Esse é o prazo imposto internamente pelo Barcelona para que o escritório no Brasil esteja funcionando a pleno vapor. A data coincide com o início dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, quando o país receberá um contingente de até 500 mil pessoas, segundo dados fornecidos pelo Ministério do Turismo no ano passado.
O novo centro de operações do clube catalão para a América Latina ficará na cidade de São Paulo, mas ainda não teve seu local definido.
O Barcelona já tem um escritório em Hong Kong e abrirá em janeiro uma oficina em Nova York, onde serão tratados os acordos comerciais blaugranas firmados nos Estados Unidos, no México e no Canadá.
Em setembro, o italiano Francesco Calvo, ex-Juventus, foi contratado para acelerar as negociações para o início das operações no Brasil. Na mesma semana, o clube anunciou a abertura de sua primeira loja fora da Espanha e a praça escolhida foi o México. A opção pelo país não foi casual, já que as vendas de produtos oficiais no país dispararam nos últimos anos. O faturamento no país com produtos licenciados representa 1,25% do total arrecadado pelo clube em 2014.
O mercado latino é uma das prioridades do presidente Josep Maria Bartomeu, eleito em julho. No Brasil, o Barcelona acertou no fim de agosto uma parceria com a C&A para a venda de uma coleção oficial do clube no estilo casual. Segundo a Máquina do Esporte apurou, o time de Neymar terá um percentual sobre as vendas, mas os números são mantidos em sigilo.
Além do acordo com a C&A, o Barcelona aparece nas peças publicitárias da Tenys Pé, patrocinadora de Neymar, e tem na Telefónica sua parceira de negócios na América Latina por 13 milhões anuais. O contrato prevê a utilização da imagem dos jogadores em campanhas de marketing e a organização de um amistoso na região, possivelmente em território brasileiro.