O Barcelona rejeitou uma proposta de € 300 milhões pelos naming rights do estádio Camp Nou. A informação foi dada pelo CEO da empresa de mídia espanhola Mediapro, James Roures, em uma entrevista à rádio também espanhola Cadena Cope. A dona da proposta: a própria Mediapro.
De acordo com Roures, Barcelona e Mediapro tiveram algumas reuniões para discutir o assunto. A ideia da empresa era pagar o valor acordado em 20 anos. No entanto, uma exigência do clube catalão para que a Mediapro retirasse uma ação movida contra Sandro Rosell, ex-presidente do clube, foi o estopim para que o negócio não desse certo.
A empresa de mídia se negou a retirar a ação, que data de 2016 e se refere a uma queixa de espionagem contra Rosell, que ocupou o cargo máximo do Barça entre 2010 e 2014. Com a negativa, o Barcelona preferiu desistir do negócio.
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“Tivemos negociações com o clube por alguns meses. Houve algumas reuniões com esse objetivo, mas elas se desintegraram de repente por conta do surgimento dessa exigência que estava fora de cogitação”, declarou James Roures.
Com a dissolução das conversas, o Barcelona segue atrás de um parceiro que queira adquirir os naming rights do Camp Nou. A busca já dura quase três anos. A venda dos direitos de nome é vista como peça fundamental no processo de financiamento para a grande reforma planejada para o estádio, que faz parte do projeto “Espai Barça”.
Entre outros objetivos, o projeto quer aumentar a capacidade do local de 99.354 lugares para 105 mil e ainda construir uma arena de basquete. Em julho, o clube contratou o grupo financeiro americano Goldman Sachs como assessor em relação à reforma, orçada inicialmente em € 600 milhões.