“Esse negócio de água é muito complexo. É o único produto que, se tiver sabor, é ruim. Além disso, qual o diferencial que existe entre os concorrentes para que possa ser cobrado um outro preço?”.
As indagações de Flávio Aragão, diretor-presidente da Bioleve, são respondidas por ele mesmo, logo na sequência.
“Por isso investimos em esporte. Ele nos dá visibilidade e diferenciação em relação aos outros”.
Aragão conta que o esporte foi um dos responsáveis por ajudar a Bioleve a ganhar as gôndolas dos grandes supermercados do país.
“Quando começamos, para ter espaço nas grandes redes, só se pagássemos uma taxa. Decidimos começar pelos mercados menores, ao mesmo tempo que fizemos parceria com o futebol para ter exposição de marca. Durante muitos anos tivemos a marca no estádio do Morumbi”, diz Aragão, que hoje tem acordo com os principais clubes do país e que, com isso, hoje tem a água requisitada para ser vendida nas grandes redes.
O apoio ao esporte começou em 1998, num projeto local de judô. A partir dali, Aragão conta que percebeu o potencial do esporte como meio de promover a marca Bioleve e ampliar a presença no mercado pela exposição.
Na corrida de rua, a marca fez do patrocínio um negócio. Fornece produto a preço mais baixo e, em troca, deixa a empresa próxima da mente do consumidor.
“O esporte é saúde, então é lógico estarmos nele. Além disso, o esporte ajuda as crianças a saírem das ruas e das drogas”, afirma.
Além de corrida, judô e futebol, a Bioleve apoia o skate, por meio de um isotônico, o Biosport.