A busca pela qualidade de vida, saúde e o corpo ideal podem se transformar em itens ?supérfluos? em tempos de crise mundial e consequente redução orçamentária. Diante desse panorama perigoso, a rede de academias BioRitmo lançou um projeto de auxílio a alunos recém-desempregados, que pode fazer a empresa ?capitalizar? com a situação. A ideia é oferecer um seguro para os clientes, que receberão instruções sobre como agir em um caso desses. Comprovada a situação, a BioRitmo suspenderá a necessidade de pagamento das mensalidades e determinará horários específicos para a utilização da academia. ?Quando a gente pensou nisso, falamos em termos um discurso único. Se estamos falando em saúde e qualidade de vida, não podemos deixar o aluno fora por causa de dinheiro. Não podemos virar as costas para ele neste momento?, disse Edgard Corona, CEO da BioRitmo. O executivo nega, no entanto, que a estratégia seja oportunista. Para ele, o recall que a empresa terá com todos os seus clientes é uma prova de que o seguro-desemprego não fere a ética no momento delicado que foi criado pela crise. ?É você perguntar par o cliente se isso é oportunismo que você vai ter a resposta. Nós não vamos ter ganho financeiro, só de imagem. Se isso veio para a nossa pauta, é porque nos perguntamos sobre como vamos cuidar do cliente nesse momento. A reação que estamos tendo é ótima?, avaliou Corona. Essa não é a primeira ação do tipo desde que a instabilidade financeira chegou ao seu ápice. Entre os vários exemplos semelhantes, o grande destaque é da NBA, onde o Milwaukee Bucks, por medo da retração do público, prometeu ressarcimento aos compradores de carnês de temporada que fiquem desempregados.