A zona sul do Engenhão ganhou cores vermelhas, o que irritou alguns torcedores do Botafogo pela referência ao Flamengo. A diretoria do clube emitiu nota oficial defendendo o acordo. Agora, a busca é pelas outras três propriedades semelhantes para a arena, e a diretoria de marketing do clube já está com negociações em andamento.
O Botafogo divide em três as possibilidades de publicidade no Engenhão. A primeira, chamada de “campeão”, é para os anúncios mais básicos. A segunda, “bicampeão”, é a que está a Brahma. São quatro propriedades dessa modalidade, e envolvem uma participação maior do patrocínio, como ações com torcedores, por exemplo. Por fim, há a “tricampeão”, que é a venda de naming right do estádio.
Quanto à Brahma, o comunicado oficial do clube diz que se trata do “mais rentável e abrangente contrato de patrocínio da história da empresa com um clube de futebol e o maior contrato de patrocínio a um estádio no país”. Para expor a marca nas cadeiras do setor sul, a empresa fará uma série de reformas na arena, como a qualificação do gramado e do telão, por exemplo.
Para as outras três negociações que o clube realiza para a venda dos dois “bicampeões”, não há necessariamente o envolvimento de um setor que ficaria exposta a marca negociada. O clube portanto não seguirá o exemplo do Estádio da Luz, do Benfica, que cedeu cada uma das quatro alas da arena para uma empresa, que grafa a marca nas cadeiras.
O nome da Brahma no setor sul foi uma das particularidades negociadas com a Brahma. E isso é um fator que deixa as negociações com as outras três empresas mais delicadas, já que haverá uma conversa por cada uma das possibilidades envolvidas em um contrato que não é uma simples placa de publicidade, mas também não é um “máster”, como o naming right.