O interior do número da camisa do Botafogo, uma propriedade que ganhou destaque no futebol brasileiro após investidas da TIM e da CSU, deverá ser preenchido em breve. E por uma empresa nova, diferente das duas que já exploram esse ativo atualmente, segundo a cúpula botafoguense.
O negócio ainda não foi totalmente finalizado, mas já há acordo apalavrado com essa companhia, cujo nome será preservado até que o contrato seja devidamente assinado. O documento, inclusive, está em fase de análise pelos departamentos jurídicos de ambos os lados.
“Enquanto o contrato não for assinado, não autorizo ninguém a dizer que o negócio foi concluído”, afirma Sérgio Landau, diretor-executivo do Botafogo, à Máquina do Esporte. “Posso dizer apenas que, das etapas esperadas, 90% já foram acertados, e é uma empresa nova, uma sensação do mercado”.
A TIM foi a primeira a explorar esse tipo de propriedade no Brasil. Com patrocínios a Flamengo, Corinthians, São Paulo, Palmeiras, Grêmio e Internacional, a empresa costuma pagar entre R$ 1,5 milhão e R$ 2 milhões para inserir o logotipo azul e vermelho dentro dos números, nas costas. Outros clubes também chegaram a negociar, mas as tratativas não avançaram.
A CSU, posteriormente, firmou contrato similar com o Santos. Mas no caso dela há mais atividades envolvidas. Meses depois do patrocínio, também em função da proximidade que foi criada com os santistas, a companhia, especializada em sistemas de cartões de crédito, lançou o programa de sócios-torcedores da equipe paulista.