O Botafogo acertou nesta semana uma parceria para a gestão comercial do estádio Olímpico João Havelange, conhecido como Engenhão. A venda de propriedades relacionadas à arena será feita pela Pepira Empreendimentos e pelo empresário Luiz Calainho, que atua no ramo da mídia. Os dois terão como principal objetivo a venda dos naming rights do estádio, que foi construído para abrigar competições dos Jogos Pan-Americanos de 2007, no Rio de Janeiro, e depois cedido ao Botafogo por licitação. Esse contrato terá duração mínima de cinco anos, mas a equipe carioca não divulgou quanto pretende lucrar com ele. Outro ponto a ser explorado pela parceria é a busca por parcerias e patrocínios exclusivos para o estádio. Como o Maracanã será fechado em função das reformas para sediar a decisão da Copa do Mundo de 2014, o Engenhão passará a ser a principal arena do Rio de Janeiro nos próximos anos. A ideia do Botafogo é que a receita proveniente de bilheterias e parcerias comerciais seja suficiente para reformar o Engenhão. O clube pretende fortalecer o potencial de negócios do estádio, com instalação de lojas e facilidades ao público, em projeto que deve consumir R$ 20 milhões. “Nossas pesquisas nos mostraram que o futebol movimenta US$ 300 bilhões, dos quais um terço vem do de contratos de patrocínio. Vamos explorar esse lado”, contou Luiz Calainho ao ?Meio & Mensagem?.