A Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016 certamente terão impacto na vida do Brasil. Contudo, um evento realizado no último sábado, em São Paulo, mostrou que ninguém ainda tem uma medida exata do que os eventos vão representar. Bradesco e o Comitê Olímpico Brasileiro (COB), por exemplo, divergiram sobre metas do país no “mbito esportivo.
A discord”ncia aconteceu na segunda edição do Fórum Nacional do Esporte, organizado pelo grupo Lide. C”ndido Leonelli, diretor-executivo de tecnologia e marketing do banco Bradesco, realizou palestra no evento para falar sobre exemplos dos Jogos Olímpicos de Londres-2012 e expectativas para o Rio-2016, competição que terá patrocínio da instituição financeira.
Leonelli lembrou que o país-sede dos Jogos Olímpicos tem um crescimento médio de 54% no número de medalhas em comparação com a edição anterior. No entanto, o executivo estabeleceu uma meta mais ousada para 2016.
“Acho que podemos ganhar 35 medalhas. Ganhamos 17 em Londres-2012, e podemos pensar em dobrar esse número para 2016”, projetou Leonelli durante a palestra.
A exposição do executivo do Bradesco precedeu uma palestra de Marcus Vinícius Freire, secretário-geral de esportes do COB. O funcionário da entidade esportiva adotou uma postura mais comedida do que o patrocinador.
Freire repetiu algo que o COB vem declarando de forma decorrente: para 2016, a meta do Brasil é aparecer entre os dez primeiros colocados no quadro de medalhas dos Jogos Olímpicos.
“Analisando o histórico, o décimo colocado das últimas edições ficou sempre perto das 30 medalhas. Acho que esse é o número que nós precisamos buscar”, pontuou o secretário-geral do COB.
No “mbito econômico, a estimativa sobre o impacto dos megaeventos é mais uniforme. Leonelli repetiu número que vem sendo usado por várias autoridades relacionadas ao evento e projetou impacto de 0,4% no PIB do Brasil em função dos Jogos Olímpicos.