Após ter aproveitado toda a primeira fase para levar jogos para cidades-satélite do Distrito Federal, como modo de incentivar a difusão do basquete, o Uniceub/BRB/Brasília irá voltar a jogar na cidade de origem. A partir das quartas de final do Novo Basquete Brasil (NBB), todas as partidas serão disputadas no ginásio Nilson Nelson, com capacidade para 20 mil espectadores, para haver maiores públicos.
“Nós ainda estamos definindo se vamos usar o ginásio inteiro ou não, mas a ideia é criar essa cultura. Fazer o projeto itinerante na fase classificatória e depois levar para o Nilson Nelson. Na temporada passada, fizemos até as semifinais em outro ginásio da cidade, mas agora começaremos já contra o Bauru”, conta Rodrigo Costa, diretor de marketing da Uniceub, responsável por administrar a equipe.
Além de possibilitar o acesso de maior público para os jogos, o clube torna mais prováveis as chances de conseguir receita superior com a venda de ingressos. O Nilson Nelson é um local pertencente ao governo federal e abriga atrações diversas, mas possui preferência para eventos esportivos. Descontadas as taxas, licenças e despesas com a realização, o Brasília leva a renda líquida obtida com as bilheterias.
A estratégia de partir para cidades-satélite começou em dezembro passado, com confronto entre Brasília e Winner/Limeira em Sobradinho. Depois, entre outras, foram visitadas as regiões de Cruzeiro, Taguatinga e Gama. Aproximar as populações desses locais de jogos de basquete foi uma das maneiras encontradas pela Uniceub para ampliar o número de torcedores e potenciais consumidores de produtos da equipe.
Um dos fatores que facilita essa atitude é a escassez de resultados expressivos em outras modalidades. Mesmo no futebol, times como Brasiliense e Gama estão distantes do auge das décadas passadas, e a Uniceub aproveita essas condições para tentar “converter” torcedores de outros esportes para o basquete. Para a fase decisiva do NBB, entretanto, existe demanda por ginásio cheio, e na capital.