O Banco de Brasília (BRB) anunciou, em um evento nesta segunda-feira (22), três acordos de patrocínio para tentar fazer de Brasília um polo formador de basquete. Os negócios com os times Universo/Brasília e Flamengo, além da Confederação Brasileira de Basquete (CBB), foram incluídos no projeto “Brasília Capital do Basquete”.
Os negócios fazem parte de um amplo projeto traçado pelo atual governo do Distrito Federal para colocar Brasília na rota de eventos esportivos e, também, para fazer da capital do país um centro formador de atletas. Tanto que, além do acordo com os dois maiores vencedores do Novo Basquete Brasil, o BRB apoiará as categorias de base da CBB, por meio das seleções de basquete do país.
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Como parte do acordo, está previsto que Flamengo e seleção brasileira façam jogos como mandantes no Distrito Federal. A ideia é que 30% dos jogos do clube e da seleção sejam realizados em Brasília, além de treinamentos e eventos.
A preocupação em garantir que os times possam atuar na capital federal fez parte até da justificativa de Paulo Henrique Costa, presidente do BRB, para explicar o investimento em entidades que não são da capital federal.
“O projeto faz com que o BRB assuma um papel de protagonista no basquete, tanto local quanto nacionalmente. É um patrocínio diferente porque envolve uma série de itens. Desde Brasília ser sede de treinos da seleção brasileira até o envolvimento dos centros olímpicos e escolas públicas com o BRB. Além do quarto pilar, que é trazer eventos. Como banco público, o outro benefício que o BRB vai ter é o de contribuir para o desenvolvimento do esporte na cidade. O nosso objetivo é transformar a cidade em um celeiro do basquete”, afirmou Costa.
A apresentação dos patrocínios foi uma espécie de “alívio” para a capital federal após, na semana passada, os planos para receber o Grand Slam de judô terem sido frustrados por uma decisão unilateral da Confederação Brasileira da modalidade. A GDF havia separado R$ 3 milhões de verba para organizar o evento em outubro, mas a CBJ, alegando falta de condições financeiras, abriu mão de fazer o torneio.
“Construímos aqui, hoje, não apenas uma plataforma de marca do banco BRB, mas uma política esportiva, que vai da iniciação do basquete no nosso centro olímpico à construção de um grande time em Brasília para que os atletas construídos nesses centros tenham onde jogar. Esse é o nosso desafio. Ter, acima de tudo, uma política esportiva completa”, discursou o secretário de esportes, Leandro Cruz.