Após o G4 paulista divulgar que estava próximo de acertar a criação de réplicas dos estádios de Corinthians, Palmeiras, Santos e São Paulo, a Brolis, empresa espanhola que irá gerenciar esse licenciamento, descartou a necessidade de ter o negócio intermediado pelo órgão.
Enquanto a entidade que representa o quarteto tenta fechar acordo com a companhia, o São Paulo decidiu que a TFW Marketing seria a responsável por representá-lo individualmente diante dos espanhóis. A agência negocia com a Brolis, porém sem envolver os três rivais.
Ainda existe a possibilidade de o licenciamento ser tratado por construtoras envolvidas na construção de estádios, como Odebrecht e WTorre, responsáveis pelas obras nas arenas de Corinthians e Palmeiras, respectivamente. Por ora, não há nenhuma definição.
“Nós mostramos para todos os estádios para ver se havia interesse, mas não existe nada assinado, nem com G4, nem com ninguém”, explica Mario Vaisman, advogado da Brolis, que se manifestou após a publicação da reportagem da Máquina do Esporte.
O advogado explica que os espanhóis preferem não se limitar à atuação da entidade paulista para não prejudicar o lançamento das réplicas. “Nós não sabemos se todos vão querer, e não podemos parar o produto porque um ou outro não quer”, justifica Vaisman.
Por outro lado, não haverá insistência por parte do G4 para que o licenciamento seja feito por meio dele, de acordo com José Carlos Peres, diretor-executivo do órgão. “Estamos concentrados em conseguir grandes negócios, como Femsa e Caixa Econômica Federal”, conclui.
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