Caio Campos não é mais gerente de marketing do Corinthians. O executivo se demitiu para abrir uma consultoria própria, cujo primeiro cliente será o Sport de Recife. Ele fazia parte do marketing corintiano desde 2006 e era, até agora, o principal profissional remunerado do departamento. Izael Sinem Júnior, a quem era subordinado, diretor de marketing recém-contratado pela equipe, não recebe salário.
À Máquina do Esporte, o agora ex-gerente de marketing confirmou que decidiu sair do clube para encarar “novos desafios”. Campos deixa dois grandes contratos de patrocínio assinados, um de R$ 30 milhões anuais com a Caixa, pela cota máster, peito e costas do uniforme, e um de R$ 12 milhões anuais com a Fisk, pelas mangas da camisa.
Foi Campos quem, sob a direção do então diretor de marketing Luis Paulo Rosenberg, montou a rede de lojas Poderoso Timão em parceria com a SPR. O Corinthians faturou R$ 21,6 milhões com licenciamentos em 2012 por causa das franquias, mais do que qualquer outro clube brasileiro. Também foi dele a criação da República Popular do Corinthians, um “país” estabelecido em 2010, ano de centenário corintiano, junto com a Nike e com a agência de publicidade F/Nazca, uma ação premiada por associações do mercado publicitário.