A Caixa está confiante em seu novo programa com o Corinthians, que oferece cartões do banco em parceria com o Fiel Torcedor, o sócio-torcedor do clube paulista. Nas contas da empresa, o planejamento é conseguir vender entre 30 mil e 50 mil unidades em 2014, tempo de duração do atual contrato com a equipe do Parque São Jorge.
O número é reforçado pela venda considerada alta nesse início de projeto. Lançado há mais de uma semana, o programa teve sua primeira contagem realizada três dias após a abertura de venda para os sócios-torcedores. Mais de 2 mil cartões foram comercializados.
A previsão, por enquanto , parece um pouco otimista demais e não condiz com a realidade do Fiel Torcedor. São mais de 100 mil cadastrados, mas apenas metade está adimplente. Como nem todos são clientes da Caixa, a conta do banco parece improvável neste momento.
Indagado sobre a questão pela Máquina do Esporte, o diretor de cartões da Caixa, Mário Neto, reiterou a previsão. “A ideia é que o programa reforce a Caixa e o Corinthians. Com os cartões, a tendência que clientes aumentem seu interesse em se tornar sócio do time”, afirma.
O que a Caixa ainda não consegue medir com maior precisão é quanto a empresa ganhará financeiramente com o programa. “O retorno financeiro vai depender do perfil dos torcedores”, pondera Neto.
São quatro cartões oferecidos aos torcedores, cada um associado a um plano do Fiel Torcedor. O preço deles varia de R$ 80 a R$ 180, e os prêmios são distribuídos como se fossem pontos de cartões convencionais, nesse caso chamados de “corínthios”. As trocas envolvem desde produtos mais comuns, como camisas oficiais, até programas mais exclusivos, como visitas ao centro de treinamento do time.
No lançamento, a Caixa usou as redes sociais do clube, além de um novo site da República Popular do Corinthians, para reforçar a divulgação. A empresa ainda deve fazer ações esporádicas durante o ano, mas não quer adiantar nenhum dos planos.
