A Casa Brasil e a Casa Rio, montadas na capital fluminense, dão uma boa dica de qual imagem o governo do país quer passar para os turistas dos Jogos Olímpicos. Mesmo sem grande força esportiva, ao menos fora do circuito do futebol e do vôlei, a montagem dos espaços remete a uma nação em que se vive o esporte.
Na Casa Rio, todo o espaço do primeiro andar é tomado pelas possibilidades de se praticar esporte na metrópole carioca. E o foco é a interatividade com o local, que foi patrocinado pelo Fecomércio do Rio de Janeiro e pelo Sesc. Não por acaso, as crianças dominam a exposição.
Há, por exemplo, um pebolim humano, cercado com imagens do Maracanã. Quem se arrisca na bicicleta ergométrica tem a visão da cidade por meio de monitores. Tem até uma simulação de remo, com um aparelho na piscina recheado de imagens do Rio de Janeiro.
Em parte, interatividade também está presente na Casa Brasil. Mas, nesse caso, quem apostou nessa possibilidade foi uma das duas patrocinadoras do local que encheram o espaço com esporte. A Caixa focou em modalidades paralímpicas e colocou instalações para crianças experimentarem o que é praticar exercício físico na pele de alguém com deficiência.
Outra empresa estatal que está na Casa Brasil é o Banco do Brasil. O banco patrocina a exposição de diversas modalidades, inclusive do vôlei, que mantém um longo relacionamento com a companhia.
A maior diferença entre a Casa Brasil e a Casa Rio é que a nacional vai bem além do esporte. O local reúne demonstrações de diversas regiões, culturas e folclores dos brasileiros.