Segundo informações divulgadas no portal Uol, a Apollo Sports deixou de pagar o acordado com o Corinthians. E, confirmado o calote, essa entrará para as negociações mais infames já realizadas pelo futebol brasileiro. Passará até mesmo a apresentação da Klar, no próprio Corinthians.
Acontece que, nesse caso específico, o calote é especialmente esdrúxulo.
Apesar da perfumaria implantada pelo clube, basicamente a Apollo comprou uma propriedade para revende-la a um preço melhor, como fazem diversas agências de marketing esportivo pelo Brasil.
Na época, o Corinthians alegou que a Apollo conseguiria dar ao patrocinador mais recursos de entrega e mensuração de investimento em relação ao enxuto departamento de marketing do clube. Até aí, sem grandes problemas.
Acontece que, ao comprar uma propriedade de R$ 30 milhões por três anos, a Apollo adquiriu um risco, e é esse risco que faria da negociação um bom negócio. Teoricamente, o Corinthians abriu mão de dinheiro para ter a garantia do valor recebido, em um mercado que não está fácil.
Quando a Apollo deixa de pagar por não conseguir novos parceiros, a negociação perde totalmente o sentido para o Corinthians. Torna-se uma piada de mau gosto. Se era para ficar sem receber na falta de interessados, por que terceirizar a propriedade?
É a consequência de um clube que, na ânsia por novas receitas, insiste em se associar a aventureiros, e não a grandes marcas.