A CBF e o Fox Sports se uniram ao Twitter para dar mais alcance ao futebol feminino da seleção brasileira e, também, ampliar a divulgação do projeto da emissora em ter uma narradora durante a próxima Copa do Mundo.
Na noite desta segunda-feira (16), o perfil da entidade no Twitter foi usado para fazer a transmissão do jogo entre Brasil e Chile, pela Copa América feminina.
A vitória brasileira foi narrada por uma narradora da equipe que está sendo treinada pela Fox para realizar a primeira transmissão de uma Copa do Mundo apenas por mulheres.
Foto: Reprodução
Por volta das 22h, pouco mais de 1h após o término da partida, o perfil da CBF no Twitter marcava 396 mil espectadores da partida. O número, porém, não era o de usuários simultâneos do jogo, que girou por volta de 13 mil e pode ser considerado satisfatório.
Segundo a Máquina do Esporte apurou, a iniciativa tem como objetivo dar maior visibilidade ao futebol feminino e, também, fazer com que o projeto da Fox ganhe mais repercussão. A emissora, que seria pioneira na ideia ter uma narradora na Copa, viu o Esporte Interativo se apropriar do conceito ao lançar uma ação patrocinada pela Lay’s que escolherá uma mulher para narrar a semifinal da Liga dos Campeões da Uefa agora em maio.
O uso do Twitter como plataforma de divulgação do jogo foi exatamente para dar maior visibilidade à partida e ao perfil da CBF, que tem sido constantemente usado para ações comerciais em parceria com a rede social. Toda a partida foi exibida com o escudo da CBF no backdrop, sem qualquer alusão à Fox. Nas chamadas no Twitter, porém, as atletas da seleção faziam referência à emissora e citavam o nome da ação “Narra quem sabe”.
A transmissão também acontece no momento em que a CBF lançou uma campanha defendendo a igualdade entre as pessoas, que será utilizada durante todo o Brasileirão da Série A e nos demais jogos de competições organizadas pela entidade.
“O esforço da CBF na propagação de mensagens contra a discriminação foi ampliado. A campanha anterior era focada na luta contra o racismo. Institucionalmente, decidimos abrir o leque e combater as diversas formas de discriminação”, afirmou, em nota, o diretor de marketing da CBF, Gilberto Ratto.