O jogo de abertura do Campeonato Brasileiro marcou a primeira gafe da CBF na organização da competição. Realizada no Allianz Parque, estádio do Palmeiras, a partida entre o clube paulista e o Atlético-MG chamou a atenção pela cobertura tosca do nome da Allianz, patrocinadora do estádio, nas placas que ficam nos portões de acesso para o gramado.
A decisão foi tomada para evitar que o nome da empresa aparecesse na transmissão da televisão. Durante a própria partida, porém, as coberturas foram arrancadas. Em nota divulgada em seu site no domingo, a entidade se justificou:
“A Confederação Brasileira de Futebol esclarece que o episódio ocorrido no sábado, na partida entre Palmeiras e Atlético Mineiro, em que o nome Allianz Parque chegou a ser coberto, ocorreu em virtude do excesso de zelo da empresa terceirizada encarregada dos procedimentos operacionais nos estádios. Vale ressaltar que o problema foi detectado e devidamente corrigido pela diretoria de marketing da CBF e não se repetirá nos jogos do Campeonato Brasileiro”, disse a entidade.
Curiosamente, o site da CBF chama o Allianz Parque de “Arena do Palmeiras” no título da notícia. A explicação da entidade ocorreu em virtude da repercussão do fato nas mídias sociais e especializada.
Ainda durante a partida, torcedores palmeirenses chegaram a intensificar nas redes sociais movimento de boicote à Globo, creditando à emissora a obrigação de cobrir o nome da Allianz. A Globo já não chama o estádio palmeirense pelo nome, o que faz com que o torcedor adote a sigla RGT nas redes sociais para se referir à emissora de televisão.
Ainda no sábado, o Palmeiras chegou a dizer que não tinha controle sobre o ocorrido, já que o veto partiria de CBF e Globo, que consideravam o nome da empresa de seguros uma propaganda ilegal durante a transmissão.
A Globo não se manifestou sobre o caso, tendo a CBF assumido a responsabilidade pelo veto.