A Confederação Brasileira de Golfe (CBG) contratou a agência Brasil 1 para gerir a parte comercial da entidade, entre captação de recursos e interface com empresas. O acordo foi anunciado na noite da última terça-feira (19), em evento realizado na zona sul de São Paulo.
A empresa tem know-how em negócios relacionados a esportes direcionados para a elite, como vela, citada pela entidade de golfe para justificar o acerto. “Quando começamos a trabalhar com esse segmento, em 2003, ele movimentava R$ 500 mil por mês”, afirma Enio Ribeiro, sócio da agência. “Em seis anos, levantamos R$ 50 milhões para a vela, então sabemos atrair empresas para o esporte”.
A Brasil 1 aproveitou o lançamento do calendário para 2011, divulgado durante o evento, para reunir empresários e detalhar a aposta que faz no golfe, modalidade que irá voltar a ser disputada nos Jogos Olímpicos a partir de 2016, no Rio de Janeiro. A meta é conseguir, entre patrocinadores, cerca de 20 empresas. “Na vela, em seis anos, nós trouxemos 28 empresas”, diz o sócio.
Com a parceria, o discurso adotado pelos dirigentes da CBG é de profissionalização do esporte no Brasil. “Está dentro do nosso conceito de profissionalizar a gestão do golfe”, afirma o presidente da entidade, Rachid Hadura Orra, à Máquina do Esporte.
O mandatário da confederação garante que a entidade não irá perder autonomia em relação ao “mbito comercial com o acerto. “Estamos passando a gestão de voluntários para profissionais, mas tudo será negociado em comum acordo”, explica o presidente. “Eles serão os operadores, mas nós decidiremos”, acrescenta o vice-presidente de marketing da CBG, Paulo Cezar Pacheco.
Com a captação de recursos sob a responsabilidade da Brasil 1, a confederação irá se dedicar às negociações com o governo, no intuito de ampliar o número de campos de golfe disponíveis ao público. Com apoio governamental, sugere o vice-presidente de marketing, a missão de deixar legado para aumentar o número de golfistas seria mais facilmente viabilizada.
A Brasil 1, por sua vez, conta com o governo no que diz respeito à aprovação de patrocínios por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, capaz de gerar benefícios fiscais na ordem de 1%. “O governo tem que ajudar com renúncia fiscal e os governos locais, com a cessão de terrenos públicos para campos”, diz Enio Ribeiro. “Mas cabe à iniciativa privada fazer a parte dela”.
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