Após acertar os detalhes para a mudança de Santa Catarina para São Paulo, a Confederação Brasileira de Handebol (CBHb) partirá para as negociações de patrocínio do Mundial Feminino que acontece no próximo mês de dezembro. Além da chegada à nova cidade, a entidade ainda não tinha definidas as propriedades que iria comercializar.
Com essas duas frentes acertadas, o trabalho pode ter continuidade. A definição do que poderia ser vendido pela entidade era uma das prioridades antes da decisão de levar o evento para São Paulo. Segundo o responsável pelo marketing da CBHb, Fabiano Redondo, esse é o momento de ir ao mercado. “Com isso definido, agora nós podemos dar continuidade à operação do Mundial”, afirmou.
A CBHb conseguiu cerca de 60% dos direitos de arena para comercializar. Cada área poderá ser dividida. Um exemplo está no painel rotativo, que ficará ao lado oposto das c”meras da televisão. Serão 120 sequências no local, e a entidade brasileira poderá vender mais da metade delas. Além do painel, há ainda outras placas, adesivos na quadra, manga das equipes entre outras propriedades.
A exceção fica quando três seleções entrarem em quadra. Suécia, Dinamarca e Noruega já possuem um acordo com a federação internacional para o uso das propriedades, o que diminui o poder da CBHb. Nesses casos, a entidade ficará com cerca de 20% do espaço apenas.
Na parte de infraestrutura, a CBHb já tem a situação praticamente resolvida. Em termos de quadras e ginásios, São Paulo apresentou condições melhores para a federação internacional. As cidades envolvidas, São Paulo, São Bernardo, Santos e Barueri, precisam apenas de alguns ajustes.
O ginásio com situação mais complicada é o principal deles, o Ibirapuera. Apesar de sua recente reforma, ainda não há o ajuste para a apresentação de um evento de handebol. Até mesmo os vestiários terão que sofrer mudanças.
Ao mercado, a CBHb não espera ter grandes problemas para vender suas cotas adquiridas. Além de estar em uma cidade com maior poder financeiro, a entidade conta com os números da competição. “É um Mundial forte, com transmissão para cem países, com audiência estimada em 200 milhões de pessoas”, afirmou Redondo.