A Confederação Brasileira de Tênis (CBT) começa o ano de 2012 com sete negociações já em andamento, iniciadas no fim do ano passado. Os nomes das empresas serão mantidos em sigilo, mas, segundo apurou a Máquina do Esporte, trata-se de três bancos, um gestor de cartões de crédito, duas fabricantes de celular e uma cervejaria.
A expectativa é que boas novidades sejam anunciadas já neste mês de janeiro. Em paralelo aos virtuais novos parceiros, a entidade espera anunciar acordo com a Olympikus, apalavrado desde setembro do ano passado, futura nova fornecedora de materiais esportivos da seleção brasileira de tênis. O contrato ainda não foi assinado.
“O que está acontecendo é que as empresas estão olhando mais para o esporte, a Lei de Incentivo é muito procurada”, explica Jorge Lacerda, presidente da CBT. “Estamos com várias negociações com probabilidade de fechar porque estamos no período certo para acertar, porque as empresas estão fazendo o fechamento do balanço anual”.
As tratativas, no entanto, não estão restritas à Lei de Incentivo do Ministério do Esporte. No caso das firmas de celular, por exemplo, o acordo também deve envolver a cessão de produtos. A cervejaria e a gestora de cartões de crédito, por outro lado, optaram por dedicar parte da verba de marketing, sem passar pelo processo do governo.
A proximidade dos Jogos Olímpicos de 2016, a serem realizados no Rio de Janeiro, é tida como um dos trunfos para fechar com a Olympikus, cujo contrato será válido até aquele ano. “Essas outras empresas não citaram diretamente as Olimpíadas, mas sabemos que tem muito a ver com esse momento”, analisa o mandatário da CBT.