Bridgestone e Toyota anunciaram recentemente que não farão parte da Fórmula 1 a partir da próxima temporada. A BMW, que também deixará de frequentar o grid da categoria, já havia anunciado em julho que tomaria esse caminho. E a Renault, foco de uma série de especulações sobre o futuro na modalidade, confirmou que seguiria em entrevista coletiva incisiva de seu diretor-geral, Jean-François Caubet. No mesmo dia, porém, o presidente mundial da montadora, Carlos Ghosn, postergou a definição para o fim do ano. Entre marcas que saíram de forma planejada, as que tomaram decisões repentinas e as que ainda podem seguir esse caminho, a Petrobras decidiu esperar. Parceira da Williams por dez anos, a companhia brasileira havia fechado com a Honda na temporada passada. Pouco depois do acerto, começaram os rumores: funcionários da equipe de Fórmula 1 da montadora começaram a mandar currículos para outros times, o que acelerou um anúncio oficial do fim das operações da marca na categoria. Sem o contrato com a Williams e sem a Honda na Fórmula 1, a Petrobras ficou distante da competição em 2009. Não patrocinou nenhuma escuderia, mas passou a ser title sponsor do Grande Prêmio do Brasil, realizado no dia 18 de outubro. A ideia da Petrobras é mudar o cenário para 2010. A estatal tem negociações com três equipes para voltar à Fórmula 1 com parceria nos mesmos moldes do que era feito com a Williams (a companhia brasileira desenvolvia e fornecia combustível para o time). No entanto, nenhuma dessas conversas terá um desfecho antes de o mercado da Fórmula 1 se estabilizar. ?Falaram que a gente estaria na Williams com o Barrichello, ou na Campos com o Senna. Falaram que a gente podia fechar com a Brawn e com uma série de outras equipes, mas nós nunca falamos nada. Temos algumas ofertas, mas nada está definido e não nos posicionaremos enquanto for assim?, disse Thiago da Luz, gestor de projetos da gerência de patrocínios esportivos da Petrobras.