O CEO da Nike, Mark Parker, é o oitavo executivo mais valorizado do mundo. O todo-poderoso da fabricante de artigos esportivos norte-americana é o único da indústria do esporte a integrar a lista dos 100 mais bem votados.
O ranking foi desenvolvido e publicado pela Harvard Business Review, uma publicação da norte-americana Harvard Business Publishing (HBP), que tem como principal meta a reflexão inteligente sobre as melhores práticas na gestão de negócios. As publicações da HBP incluem revista, livros e conteúdos digitais.
Não é a primeira vez que Mark Parker aparece na lista. O executivo, aliás, vem subindo degraus ano após ano. Em 2015, aparecia na 21a posição. Já em 2016 ficou em 11o. Este ano ganhou mais três posições e já aparece em 8o, ou seja, dentro do Top 10 pela primeira vez.
Parker começou na Nike em 1979 como designer de tênis. Em 1987, tornou-se vice-presidente do setor de desenvolvimento. Dois anos mais tarde, foi promovido a vice-presidente corporativo. E mais 17 anos se passaram até que se transformasse em CEO da empresa em 2006.
A ausência mais sentida da lista é a Adidas. A saída de Herbert Hainer, que era CEO da empresa alemã desde 2001 e foi demitido no ano passado, fez com que a marca das três listras despencasse do 4o lugar em 2016, sendo Hainer considerado o melhor executivo da indústria do esporte no ano passado, para fora do Top 100. Na eterna disputa entre Adidas e Nike, dá para considerar que a marca alemã tomou um enorme tombo.
O líder do ranking da Harvard Business Review é Pablo Isla, CEO da Inditex, um conglomerado espanhol de empresas têxteis. Isla subiu duas posições, já que foi o 3o da lista em 2016. Completam o Top 5 Martin Sorrell, do grupo WPP (publicidade e relações públicas); Jensen Huang, da Nvidia (tecnologia); Jacques Aschenbroich, da Valeo (indústria automotiva); e Bernard Arnault, do conglomerado LVMH (artigos de luxo, como roupas, bebidas, perfumes, joias e relógios).