O primeiro baque da Champs não foi encarado como um grande problema pela Champs. Ciente da vontade da Ponte Preta de rescindir o contrato de material esportivo, a marca descartou uma briga na Justiça e falou em destrato amigável, mas fez questão de dizer que a relação com o arqui-rival Guarani, e não os atrasos nas entregas, são os principais motivos campineiros. ?Eles podem até falar que estamos com problemas, e admito que estamos, mas não foi esse o motivo. Desde o começo eu perguntei se eles não teriam problemas com o Guarani, e agora eles levantaram isso porque a torcida está cobrando a diretoria?, disse Mari Leandrini, dona da Champs. No início do ano, a produção de uma camisa especial do clube do Brinco de Ouro gerou polêmica na cidade. O modelo com o slogan ?a maior torcida do interior do Brasil? não agradou o público da Ponte Preta, que forçou os dirigentes a cobrarem a Champs. A rescisão, porém, teria passado longe da rivalidade. Em entrevista exclusiva à Máquina do Esporte, Márcio Della Volpe, diretor de marketing da Ponte, explicou que as lojas da região estariam vazias, e que o próprio clube teve de começar os treinamentos com materiais da Diadora, antiga parceira. ?Na prática, nós rompemos porque tínhamos um acordo para a Ponte e as lojas da região, que geram royalties para nós. Só que estávamos tendo muitos problemas. A comissão técnica usava roupa da Diadora, por exemplo. A roupa de treino chegou só no começo de fevereiro. E nós achamos melhor rompermos?, disse o dirigente. GF