O Chelsea divulgou nesta terça-feira (28) que não está sendo colocado à venda por seu dono, o bilionário russo Roman Abramovich. O comunicado é uma resposta a uma publicação do jornal britânico Sunday Times de que Abramovich teria colocado os Blues no mercado por um preço inicial de 2 bilhões de libras, o que quebraria o recorde histórico de valor pago por um time de futebol.
De acordo com a publicação, o bilionário já teria, inclusive, rejeitado uma proposta de Jim Ratcliffe, atualmente o homem mais rico do Reino Unido, que chegou bem perto do valor citado. O russo teria afirmado que espera que o valor colocado no mercado não só seja igualado como até superado.
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As especulações sobre uma possível venda do Chelsea ganharam força depois que os planos do clube de reformar o estádio Stamford Bridge, orçados em cerca de 1 bilhão de libras, foram suspensos em maio. O motivo: Abramovich não conseguiu obter um novo visto para trabalhar no Reino Unido.
Desde então, o bilionário garantiu a cidadania israelense, o que lhe permite entrar em território britânico, mas apenas por curtos períodos. De acordo com a parte da imprensa britânica que especula a venda, Abramovich estaria cogitando a ideia justamente por não conseguir trabalhar como gostaria por conta da negação do visto.
Roman Abramovich comprou o Chelsea em 2003, até então um clube que havia ganhado alguns títulos importantes, mas que não conseguia rivalizar com outros grandes da Inglaterra e muito menos com gigantes do futebol europeu.
Com o russo no comando, os Blues viveram o período mais vitorioso de sua história, com a conquista de cinco Premier League, cinco Copas da Inglaterra e o título inédito da Liga dos Campeões na temporada 2011/2012.