O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, é a principal aposta de campanha no projeto de Chicago para tentar sediar as Olimpíadas de 2016. Contudo, nem tudo é positivo para a candidatura norte-americana. A cidade será palco de um protesto popular entre os dias 2 e 8 de abril, quando uma comissão do Comitê Olímpico Internacional (COI) estará no local para fazer uma avaliação. A cidade criou um comitê chamado ?Chicago no Games?, que reúne pessoas contrárias ao investimento necessário para a cidade receber as Olimpíadas. O principal argumento do grupo é que a região tem outras carências mais urgentes. ?Precisamos de melhores hospitais, moradias, escolas e trens. Brigue, fale alto, proteste, cale a candidatura de Chicago. Eles jogam, nós pagamos?, diz o cartaz do movimento contrário ao projeto. A campanha contra a candidatura de Chicago é centralizada em um blog para divulgar os malefícios do investimento no projeto olímpico. O orçamento norte-americano para as Olimpíadas é de US$ 4,7 bilhões (R$ 10,8 bilhões), bem menos do que os US$ 14,4 bilhões (R$ 33,3 bilhões) estabelecidos como meta pelo Rio de Janeiro. As outras concorrentes são Madri (US$ 6,1 bilhões ou R$ 14,1 bilhões) e Tóquio (US$ 6,3 bilhões ou R$ 14,5 bilhões).