Em meio à forte crise financeira, os grandes clubes de futebol do mundo se tornaram, ao contrário do que se poderia esperar, um oásis de estabilidade. Nesta quinta-feira, a revista ?Forbes? divulgou uma prévia de sua pesquisa sobre o assunto, que mostra que o valor estimado das 25 principais agremiações do esporte cresceu 8% em relação à temporada passada. O crescimento é explicado, em grande parte, pelos direitos de transmissão de cada um dos campeonatos, negociados antes do agravamento da situação. Segundo a prévia da aferição, cinco clubes seguem acima da marca de US$ 1 bilhão (R$ 2,1 bi). Manchester United, Real Madrid, Arsenal, Bayern de Munique formam o primeiro time da ?Forbes?, que apresenta um resultado diferente da empresa de consultoria Delloitte. Na lista inglesa, Real Madrid, Manchester United, Barcelona, Bayern de Munique e Chelsea, nesta ordem, não passam dos US$ 485,5 milhões (R$ 1,05 bi). Essa estabilidade transformou-se, inclusive, no porto seguro dos donos de clubes espalhados pelo mundo, que também povoam a lista dos mais ricos. Em tempos de crise, os bilionários do futebol viram suas fortunas diminuírem drasticamente, exceção feita aos investimentos no esporte. O exemplo mais destacado pela ?Forbes? é o de Alisher Usmanov, dono de 25% das ações do Arsenal. Considerado o oitavo dono de clube mais rico do mundo em 2008, com uma fortuna avaliada em US$ 9,3 bilhões (R$ 20,2 bi), o empresário do ramo de minerais viu seu império ser reduzido em 83%, agora com US$ 1,6 bilhão (R$ 3,4 bi).