Assim como outras marcas já fizeram, Coca-Cola lançou seu time olímpico para os Jogos do Rio de Janeiro-2016. Ao contrário de outras empresas, a multinacional de bebidas optou por uma equipe menor, mas bastante diversificada. Os atletas da Coca-Cola serão Fabiana e Nalbert (vôlei), Anderson Varejão (basquete), Leonardo de Deus (natação), Fernando Fernandes (canoagem paralímpica) e Verônica Hipólito (atletismo paralímpico).
“A gente tentou fazer o time olímpico bastante amplo em termos de diversificação para maximizar a conexão com o jovem brasileiro”, afirmou Flávio Camelier, vice-presidente da Coca-Cola Brasil, em entrevista à Máquina do Esporte.
Todos os atletas patrocinados pela empresa também irão participar de alguma etapa do revezamento da tocha olímpica, do qual a Coca-Cola é patrocinadora juntamente com Nissan e Bradesco. “Dois desses atletas [Fabiana e Leonardo de Deus] também vão fazer parte da campanha global da Coca-Cola para os Jogos do Rio-2016”, conta o executivo.
Segundo Camelier, a campanha anterior da Coca-Cola, para a indicação de condutores da tocha teve mais de 15 mil inscritos. Na ação, a empresa incentivou a vida ativa, legado pretendido pela empresa em novas ativações relacionadas aos Jogos Olímpicos.
O próximo grande desafio da empresa será a participação na organização do revezamento da tocha. O evento é tocado em conjunto com as outras marcas e o Comitê Organizador do Rio-2016.
“É uma logística muito complexa. A tocha vai passar, durante quase cem dias, por mais de 300 cidades. O início do revezamento será feito por via terrestre, mas há deslocamento aéreo na região Norte”, conta Camelier. “O que nos ajuda é que a Coca-Cola tem uma presença muito grande, com dezenas de depósitos e fábricas espalhadas por todo o Brasil”, acrescentou.
A empresa terá 80 pessoas envolvidas nessa operação, número semelhante ao das demais parceiras do evento. Quatro desses membros são executivos da empresa vindos de Europa e Estados Unidos, com experiência em revezamentos anteriores da tocha olímpica.
“Vários executivos brasileiros também foram enviados aos dois últimos revezamentos da tocha [Sochi-2014 e Londres-2012] para ter experiência”, conta Camelier, que participou do evento em São Petersburgo (Rússia) e Glasgow (Escócia).