O Conselho de Orientação e Fiscalização (COF) do Palmeiras definiu, na reunião da última quinta-feira, não validar o contrato que prevê um pagamento mensal ao sócio João Mansur, intermediário da parceria do clube coma WTorre. Mais que isso, o órgão decidiu abrir uma sindic”ncia para avaliar o compromisso, que foi assinado por três integrantes da cúpula alviverde. Por não ter caráter disciplinar, o COF só avalizou a postura assumida por Luiz Gonzaga Belluzzo na última segunda-feira. Entendendo que o acordo em questão não era favorável ao clube, e inválido por não ter a assinatura do então mandatário Afonso Della Monica, o atual presidente decidiu descartar o ?salário? de João Mansur, tomando, inclusive, providências para reaver o primeiro pagamento. Agora, o Palmeiras vai avaliar a forma como foi forjado o compromisso com o sócio, que receberia, de acordo com o texto, R$ 25 mil mensais até o início das obras no Palestra Itália e R$ 75 mil até o fim da mesma. Os responsáveis pela confirmação do contrato foram José Cyrillo Júnior, ex-diretor administrativo e hoje responsável pelo planejamento, Salvador Hugo Palaia, ex-diretor financeiro e Carlos Facchina, ex-presidente do clube. A princípio, o pedido de sindic”ncia não envolve nenhum desses nomes diretamente. Caso sejam apuradas irregularidades no acordo, porém, os três poderão ser punidos pelo Palmeiras.