O golfe paulista irá repetir uma fórmula adotada pela Confederação Brasileira de Golfe (CBG) no último ano. Enquanto a esfera nacional firmou parceria com a Brasil 1, a Federação Paulista de Golfe (FPG) assinou acordo com a Shark&Lion, agência de marketing esportivo. E a primeira prioridade será a difusão da modalidade no Estado.
“A parte de buscar patrocínio é importante, é claro, mas fizemos todo um cronograma de divulgação do golfe, uma espécie de endomarketing entre a federação e nossos 45 clubes associados. É um trabalho não só de venda, de ir atrás de patrocínio, mas de promoção do golfe”, afirma Rodrigo Somlo, diretor de marketing da entidade, à Máquina do Esporte.
A escolha da Shark&Lion aconteceu depois de concorrência feita pela federação entre três agências. A necessidade de uma empresa para gerir assuntos ligados ao marketing existe, principalmente, porque os dirigentes da FPG são voluntários, segundo Somlo. A experiência da vencedora com outros esportes no Brasil, como o rúgbi, pesou na decisão.
A nova parceira, entretanto, terá de reverter um quadro desfavorável em mais de uma ponta. Os equipamentos para a prática do golfe ainda são mais caros do que em relação a outros esportes no país, algo que dificulta a entrada de novos atletas e reforça a imagem de modalidade elitista. A carência de campos adequados, por outro lado, também complica a missão da agência.
“Em um primeiro momento, é mais caro, mas existem soluções. Eu mesmo comecei a jogar no Brasil com equipamentos usados. Existe um mercado de segunda mão bastante grande. E nós vamos trabalhar para baratear custos, tornar campos mais acessíveis e fazer com que o golfe se torne cada vez mais comum”, explica Gesner Filoso, sócio da Shark&Lion.