Às vésperas de conquistar o título do Brasileirão, o Palmeiras foi às urnas para eleger Mauricio Percivalle Galiotte, 47, como o 39º presidente da história do clube. O novo mandatário recebeu 1.639 votos contra 94 eleitores que votaram em branco. Foi a primeira candidatura única no Palmeiras desde a reeleição de Mustafá Contursi, em 1999.
Candidato apoiado pelo presidente Paulo Nobre, Galiotte é considerado um dirigente conciliador, já que também conta com a simpatia de Contursi e de Wlademir Pescarmona, dois opositores da atual diretoria palmeirense. Ele assume em 15 de dezembro para gerir o Palmeiras no próximo biênio. Mas, segundo Nobre, é Galiotte quem já trata do planejamento para o ano que vem.
“Sem dúvida todos os palmeirenses gostariam que o Cuca ficasse. Mas vamos tratar de renovações após o término do Campeonato Brasileiro”, afirmou o dirigente, após ser eleito.
Formado em administração de empresas pela PUC, Galiotte possui pós-graduação em marketing pela Faap. É dono de uma fábrica de fechaduras em Barueri (Grande São Paulo). Não tem o perfil tão milionário quanto Nobre, que emprestou mais de R$ 150 milhões, mas é considerado um dirigente mais austero.
“Nossa ideia é dar continuidade ao modelo de gestão que implementamos nos últimos anos”, afirmou o novo presidente.
A trajetória de Galiotte na política palmeirense foi rápida. Ele foi eleito suplente no Conselho Deliberativo em 2001. Três anos depois, durante a gestão de Mustafá, tornou-se conselheiro titular. Em seguida, foi diretor de esportes amadores durante o mandato de Affonso Della Monica, entre 2007 e 2008. Desde 2013 é vice-presidente.