Faz uma década que corrida de rua ganha popularidade no Brasil, fator que motivou um já esgotado calendário de provas amadoras no Rio de Janeiro e em São Paulo. Agora, as marcas estão aproveitando esse entusiasmo para se aproximar do consumidor de uma forma cada vez mais amigável. Para serem parceiras do atleta, empresas de esporte têm aumentado os mimos aos corredores.
Nesta semana, a Adidas deu uma mostra poderosa de como se pode ajudar um atleta amador. A marca abriu na Cidade Universitária, sede Universidade de São Paulo (USP), a RunBase. O espaço montado tem vestiário, armários, chuveiro e até piscina para preparação física, além de um local para testes de produtos da marca.
O projeto da Adidas não é uma novidade pelo mundo. A RunBase já existe nos mesmos moldes, mas não no Brasil. Japão e Holanda, por exemplo, já tinham a mesma estrutura.
A USP é um dos redutos paulistanos para o running. E quem quiser utilizar o espaço criado pela Adidas só precisa fazer um cadastro, sem a necessidade de pagamentos. Quem quiser uma maior disciplina para correr, também há treinos no local, com grupos de corrida.
Treinos, por sinal, já era a estratégia lançada pela Nike, no Rio de Janeiro. Os clubes de corrida, chamados de Run Club, existem desde 2013, e agora foram ampliados. Na própria capital carioca, o encontro passou a acontecer três vezes por semana. E, neste anos, ele também marca presença em São Paulo, com trajetos itinerantes. Nos percursos, há hidratação e testes de produtos.
A próxima marca que entrará nessa lista é a Mizuno, com plano de dar assistência aos corredores do Rio de Janeiro. Unido ao novo conceito “It’s Runderful”, a empresa criará os Runderful Points na cidade. A ideia é distribuir água, isotônicos e gel de carboidrato aos corredores, tudo gratuitamente em vans espalhadas pela metrópole.