Conforme a Copa Kia do Brasil afunila, com a eliminação de vários times e a chegada de partidas mais decisivas, aumentam as chances de marcas aparecerem pontualmente nas camisas de clubes brasileiros. Mas o uniforme rubro-negro do Atlético-PR, caso não surja nenhum negócio de longo prazo, deverá ser mantido livre.
A cúpula atleticana, hoje novamente com os homens do presidente, Mario Celso Petraglia, no comando, descartou totalmente a possibilidade de acertar um aporte pontual. A atitude contraria as práticas adotadas pela maioria dos outros times da elite nacional e impressiona, principalmente, porque o Atlético-PR possui várias cotas livres.
“É uma questão de ideologia do clube. O Atlético-PR não acredita nos patrocínios pontuais. Nós queremos valorizar nossos patrocinadores, valorizar nossos espaços, então não fazemos. É uma premissa da diretoria, porque pontuais não trazem retorno nem para o clube nem para o cliente”, garante Nelson Fanaya Filho, diretor de marketing atleticano.
Atualmente, as únicas marcas inseridas na camisa rubro-negra são a da Netshoes, nas mangas, e a da Umbro, fornecedora de materiais esportivos da equipe, no peito. Há negociações em curso com algumas empresas, segundo Fanaya, mas até o momento não há nenhum desfecho, positivo ou negativo, em nenhuma delas.
A postura do marketing, hoje comandado por Fanaya e Mauro Holzmann, difere bastante do que era feito na gestão anterior, com Marcos Malucelli na presidência. No ano passado, a Coca-Cola, que já é parceira comercial da equipe paranaense, fechou aportes adicionais para exibir sua marca nos jogos contra Corinthians e Flamengo.