Após o término da Copa América do Centenário, o argentino Lionel Messi deu uma entrevista, ainda no estádio, que mexeu com o mundo do futebol: o craque resolveu se aposentar de sua seleção. Apenas dois veículos captaram suas palavras: o canal TyC Sports, da Argentina, e a conta do torneio no Facebook, em uma transmissão ao vivo.
O momento foi simbólico para a rede social, que fez parceria com a Copa América para maximizar a produção de conteúdo durante o torneio. Naquele momento, o Facebook foi mídia e foi protagonista como meio de informação.
Não é por acaso que, na terça-feira, a filial brasileira reuniu jornalistas em sua sede, em São Paulo, para explicar o uso e a importância de ferramentas como o Facebook Live. A companhia também apresentou o Media Curation Tool, uma plataforma em que é possível selecionar e filtrar temas, entre eles o esportivo, para o acompanhamento de eventos pelo Facebook e pelo Instagram, marca pertencente à empresa. Definitivamente, a rede de Mark Zuckerberg quer um status novo durante os Jogos Olímpicos.
E o Facebook e o Instagram não são os únicos que querem ir além da figuração. Em abril, o Twitter anunciou campanha para os Jogos Olímpicos, com foco em três pilares: mídia, com interação da plataforma na televisão, conteúdo, com a aproximação de marcas a influenciadores, e a ferramenta Insights, com um painel de controle com métricas dos principais assuntos.
Além disso, a rede social promoverá algumas ações, como projeções de mensagens em alguns pontos do Rio de Janeiro e um ônibus que circulará a cidade com imagens de tuítes. A empresa ainda fornecerá serviços aos internautas, como emojis de países e quadro de medalhas
O Twitter já vem com investimentos crescentes no esporte, que vai desde parceria com o Corinthians para ressaltar conteúdos relevantes a coberturas especiais de eventos como a Copa América do Centenário. Nesse cenário, a ferramenta recém-lançada, chamada “Moments”, que ressalta o que há de mais relevante em um determinado assunto, deve novamente ganhar importância.
Já o Linkedin resolveu convocar seus seguidores para um debate que envolva os negócios dos Jogos Olímpicos. A rede social abriu espaço para a publicação de artigos referentes a temas como “carreira no esporte” ou “legado olímpico”. Os melhores textos têm sido selecionados pelos editores da companhia.
Por fim, o Snapchat, rede social que tem ganhado espaço nos últimos anos, fará a transmissão dos Jogos, mas apenas para os Estados Unidos. A empresa fez uma parceria com a NBC, detentora dos direitos do Rio, para mostrar o dia a dia do evento com fotos e vídeos.