A seleção brasileira de basquete vive momento incomum. Comandada pelo argentino Rubén Magnano, terá nomes de peso para formar a equipe que irá brigar por vaga nos Jogos Olímpicos. Anderson Varejão, Tiago Splitter, Nenê e Leandrinho são exemplos de jogadores que atuam na NBA, elite da modalidade nos Estados Unidos e referência para o mundo.
Nos primeiros jogos, duas vitórias com ampla vantagem: 92 a 50 diante da Venezuela e 89 a 59 contra a Angola. “Esse é um momento de ouro para o basquete brasileiro”, afirma João Henrique Areias, especialista em marketing esportivo envolvido na estruturação da modalidade no Flamengo, atual vice-campeão nacional.
Cabe às empresas e à Confederação Brasileira de Basquete (CBB), agora, explorar a imagem das estrelas para gerar negócios e fortalecer o esporte no Brasil. “O principal lucro que se pode ter promovendo o basquete é levar mais fãs para o basquete”, avalia Areias. Uma maneira viável, para o especialista, é a criação de ações ligadas a projetos sociais, como parcerias com órgãos ligados à área.
“O campo de ativação promocional é enorme e há uma absurda porta aberta”, complementa Eduardo Morato, diretor da agência Off-field, especializada em ativação de patrocínios. “Essa é a primeira vez que o Brasil vai ter chance de juntar efetivamente essa turma: quatro jogadores de NBA que já possuem produtos impressionantes”.
Para ilustrar a afirmação de Morato, a réplica de dois metros de altura de Anderson Varejão na maior loja da Nike é o melhor exemplo. O executivo, atualmente, está em Nova Iorque e se diz impressionado com a repercussão do basquete brasileiro em solo norteamericano. “O caminho do Brasil [no basquete] é gigante”, finaliza.