A Federação Internacional de Vôlei (FIVB) apresentou uma nova competição, que irá substituir a Liga Mundial e o Grand Prix, torneios masculino e feminino que acontecem em todos os anos. A nova competição terá o mesmo nome para os dois gêneros em quadra e também compartilharão o formato de disputa; será a Liga das Nações.
A fórmula foi desenvolvida em conjunto com a agência IMG, que está por trás de eventos como o UFC e, mais recentemente, adquiriu os direitos daConmebol pela Libertadores junto com a Perform. Com a empresa, o principal objetivo passa a ser a modernização da disputa, com uma maior integração com os torcedores. Basicamente, a FIVB quer fazer de todas as partidas uma grande festa do vôlei.
A linha a ser seguida deverá ser os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, quando houve show de luzes, música e interações com o público. Agora, a FIVB gerará todas as imagens e tomará para si o evento, com o intuito de gerar uma padronização nas partidas, independentemente de onde ela é realizada.
Segundo a federação internacional, o plano é “revolucionar” o vôlei. O plano é que haja mudanças significativas para quem assiste aos jogos nos ginásios, na televisão e nas redes sociais, que será um dos pilares no movimento de tornar as disputas mais próximas dos torcedores.
O presidente da FIVB, o brasileiro Ary Graça, resumiu os anseios da entidade: A Liga das Nações é o torneio mais importante da história da FIVB e revolucionará a forma como o vôlei é apresentado, tornando-o mais entusiasmante e colocando o fã, dentro e fora do ginásio, no centro da ação”.
Tanto no masculino quanto no feminino, foram selecionadas 12 seleções que participarão do torneio de forma fixa. E haverá quatro outras equipes ‘desafiantes’, com ainda outro torneio paralelo que dará direito ao acesso à disputa.
O Brasil está garantido nas duas competições. Na masculina, Argentina, China, França, Alemanha, Irã, Itália, Japão, Polônia, Sérvia e Estados Unidos completam o grupo das seleções fixas. Na feminina, China, Alemanha, Itália, Japão, Holanda, Rússia, Sérvia, Coréia do Sul, Tailândia, Turquia e Estados Unidos foram as escolhidas para serem permanentes.
O anúncio foi feito em Paris, onde a FIVB celebrou o aniversário de 70 anos da entidade.