Depois de acertar com o piloto César Ramos, a Total confirmou a ampliação da presença da empresa na Stock Car com o aporte à equipe Renault. Dentro da gama de patrocínios da marca petrolífera francesa, a iniciativa pode parecer natural. Mas, dessa vez, há um diferencial: é o primeiro apoio esportivo fechado pela filial brasileira, sem participação do marketing global da companhia.
Para a Total, o grande trunfo da Stock Car é chegar em mercados pouco explorados. Esse deverá ser o norte da companhia nos próximos anos, que tem ampliado a fábrica em Pindamonhangaba: alcançar consumidores que ainda não atingiram o potencial de venda.
Por isso, a Stock Car até é comparada à Fórmula 1, que também tem aporte da Total. “Mas a Fórmula 1 é só uma vez por ano, em São Paulo. A Stock Car tem etapas por todo o ano e, por ser ramificado pelo Brasil, fica mais fácil de trabalhar localmente”, afirmou Fabiana Han, gerente de marketing da Total Lubrificantes do Brasil, à Máquina do Esporte.
Como o contrato foi fechado há pouco tempo, a Total ainda não tem definido como serão as ativações para a temporada deste ano. A prova do fim de semana, a corrida de duplas em Goiânia, servirá apenas para que a equipe da empresa analise o evento.
Ainda assim, as ativações têm um alvo definido: os distribuidores dos produtos. Fabiana Han já tem uma linha que deverá ser seguida. “Nós teremos, por exemplo, ativação com campanha de venda para atingir metas. Vamos levar clientes para as provas, fazer volta rápida com eles e leva-los a uma série de eventos”, explicou.
Globalmente, a Total mantém aportes em diversas categorias do automobilismo, como o Rally Dakar, a Moto GP e, claro, a Fórmula 1. Mas, apesar da importância das pistas para a empresa, pela associação de produtos, o futebol também entra na pauta do marketing. Nos dois últimos anos, a companhia manteve acordo com a Conmebol pelo naming right da Copa Sul-Americana. O atual acordo já venceu, e ainda não existe uma definição para os gramados.