A CSM é uma das grandes agências de marketing esportivo e os Jogos Olímpicos é uma boa demonstração disso. A empresa mantém negócios com 13 dos 46 patrocinadores oficiais do evento, além de prestar consultoria à parte da organização e de comitês locais. Não por acaso, a esperança da empresa é dobrar o faturamento no Brasil neste ano em relação a 2015.
No fim de 2011, a CSM chegou ao Brasil por meio da compra da Golden Goal e, desde então, já passou por um grande evento esportivo, a Copa do Mundo de 2014. No entanto, a perspectiva com os Jogos Olímpicos é mais otimista. Em comparação ao ano do torneio de futebol, a agência mira um crescimento de 40%.
“A grande diferença é a questão da exposição. A Copa do Mundo se baseia na compra de mídia, essa ainda é a principal premissa. Nas Olimpíadas não tem marca exposta nas arenas. Então o patrocinador tem que investir mais em experiência de marca”, comentou o diretor comercial da CSM Brasil, Henrique Netto, à Máquina do Esporte.
O executivo cita como exemplo a Visa, uma das marcas que mantém contrato com a agência. Os diversos modos de meio de pagamento oferecidos pela empresa de cartões durante os Jogos seriam uma maneira de se comunicar diretamente com os clientes.
Ainda assim, parte desse crescimento da CSM Brasil se deve a um dos três braços da agência no Brasil. Hoje, Golden Goal, Icon e Iluka estão sob a empresa. E especificamente a Icon, especializada em produção de identidade visual, depende mais de grandes eventos.
A própria Iluka, focada em programas de hospitalidade, também recebe um aporte mais significativo. Hoje, mais regular, está a Golden Goal, com consultoria de patrocínio e operações em arena. É a companhia, por exemplo, que opera o programa de sócio-torcedor do Flamengo.