O Palmeiras apresentou o balanço financeiro de 2016 na quarta-feira e oficializou um faturamento recorde, mesmo sem considerar os valores de luva pelo contrato assinado com o Esporte Interativo pelos direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro entre os anos 2019 e 2024, para a televisão fechada.
No total, o Palmeiras arrecadou R$ 410 milhões com o futebol profissional. E o maior acréscimo em relação ao ano anterior foi justamente na televisão, mesmo sem o valor do Esporte Interativo. Com os direitos televisivos, foram arrecadados R$ 128 milhões, contra R$ 88 milhões obtidos com os contratos válidos até o ano anterior.
No caso do Esporte Interativo, o Palmeiras somou mais R$ 38 milhões de luvas pelo contrato assinado no último ano. Como o contrato é uma antecipação para os torneios que valem a partir de 2019, o Palmeiras não colocou na conta de 2016.
Após a televisão, o destaque do Palmeiras ficou para receitas oriundas diretamente de sua torcida. No total, o programa de sócio-torcedor e a arrecadação em jogos somaram R$ 103 milhões à receita do Palmeiras, a segunda maior fonte financeira do futebol do clube no último ano. Foram quase R$ 70 milhões somente com as bilheterias das partidas.
Outro aumento considerável nas receitas do Palmeiras veio de premiação, com o título do Campeonato Brasileiro. Nesse segmento, as contas saíram de R$ 1 milhão em 2015 para R$ 17 milhões em 2016.
Por fim, o Palmeiras arrecadou R$ 90,6milhões com patrocinadores, a maior parte graças à parceria com a Crefisa. Em 2016, esse valor esteve em R$ 69 milhões.