Com a cota máster ocupada pela Eletrobras até o fim de 2012, o Vasco está concentrado na renovação dos patrocínios de BMG, atual dono das mangas cruzmaltinas, e Ale, cuja marca está nos ombros. As tratativas estão em andamento, mas ainda não há nenhuma conclusão. E há, segundo o próprio clube, cinco ofertas de outras empresas.
Um dos fatores que mais tem ajudado à cúpula vascaína nas negociações é a presença na Copa Santander Libertadores, garantida desde a conquista da Copa Kia do Brasil. Mas, segundo Marcos Blanco, diretor de marketing da equipe, esse é um diferencial, porém incluso em um conjunto de contrapartidas mais complexo.
“Nós precisamos chegar a um denominador comum entre clube e empresa, e por isso ainda não fechamos”, acrescenta o dirigente. Uma das prioridades do marketing cruzmaltino nesse assunto, além da renovação das outras cotas, é a venda dos calções. Durante toda a temporada, tentou-se comercializar essa propriedade, sem sucesso.
Em relação à cota máster, por haver contrato com a Eletrobras por mais um ano, o Vasco não está sequer ouvindo propostas, segundo Blanco. A verba da estatal está sendo repassada ao clube por meio de liminar obtida por sindicato de atletas, uma vez que não há previsão para obter certidões negativas de débito em função de dívidas.
A atual situação dos patrocínios ao clube carioca, vale lembrar, contrasta com a realidade à qual a equipe havia se acostumado na gestão anterior, de Eurico Miranda. Após estampar marca da SBT na camisa e desafiar a Rede Globo em 2001, o Vasco permaneceu sem patrocinadores até 2007, quando conseguiu por o Habib”s nas mangas.