Mesmo vivendo crise financeira, os Correios resolveram renovar os contratos de patrocínio com a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) e com a Confederação Brasileira de Handebol (CBHb). Agora, a empresa estatal permanece como parceira da entidade pelos próximos dois anos.
Pelo novo acordo, a CBDA receberá dos Correios R$ 5,7 milhões por ano. Já a CBHb ficará com R$ 1,6 milhão pelo mesmo período. Em comparação, o contrato anterior rendia R$ 16,2 milhões ao ano para os desportos aquáticos e R$ 6,7 milhões ao handebol. Ou seja, houve uma queda considerável nos contratos assinados.
Em nota oficial enviada à imprensa, os Correios justificaram a decisão de diminuir a verba dos patrocínios: “A redução dos valores em relação aos contratos anteriores é reflexo do cenário atual de reestruturação pelo qual a empresa passa”.
Dessa maneira, os Correios cumprem a promessa de manter os aportes à CBDA, à CBHb e à Confederação Brasileira de Tênis (CBT). Em outubro de 2016, a empresa havia soltado um comunicado para negar que a crise na empresa acarretaria em cortes nos patrocínios às entidades.
Ainda assim, a companhia há havia deixado claro a redução quando renovou com a CBT, no fim de 2016. O valor à confederação de tênis caiu em 76%. Outros patrocinados, como o Rio Open, tiveram corte total.
Também em 2016, o presidente dos Correios, Guilherme Campos, chegou a declarar que o valor destinado a patrocínios esportivos cairia pela metade em 2017, o que daria menos de R$ 100 milhões. Por ora, parece que os números serão ainda menores.