Stacey Allaster, CEO da WTA, vê Brasil como estratégico
Primeiro Florianópolis, agora o Rio de Janeiro. A WTA, organização que cuida do circuito mundial feminino de tênis, celebrou a realização do Rio Open em 2014 como parte do processo para tomar conta do mercado brasileiro. Na última terça-feira, em evento na Cidade Maravilhosa, Stacey Allaster, CEO da entidade, afirmou que o Brasil é a prioridade para o circuito.
“O Rio já está no nosso radar faz algum tempo. O Brasil é um país estratégico para nós, ele abre novas oportunidades para patrocínios, para fazer negócios. Nós hoje estamos consolidados na Rússia e na China, também temos um evento na Índia. Essa presença nos mercados emergentes é importante para nossa atuação global”, disse Stacey em entrevista à Máquina do Esporte.
De acordo com a executiva, além da questão comercial, há também outro aspecto sobre a realização de dois eventos da WTA no país (o primeiro foi disputado no mês passado na cidade de Florianópolis). Com mais torneios no Brasil, mais atletas do país têm chances de aparecer.
“Isso ajuda para que as jovens tenistas enfrentem outras mais consagradas e, assim, possam ganhar mais experiência. Os grandes eventos ajudam as atletas a se desenvolverem”, afirmou a executiva.
Com a realização do WTA no Rio de Janeiro, o Brasil abrigará por duas semanas seguidas eventos do circuito feminino no ano que vem. Segundo o calendário divulgado no último dia 12 de março pela entidade, o WTA do Rio será entre 17 e 23 de fevereiro, enquanto o de Florianópolis acontece entre 24 de fevereiro e 2 de março.
